Vivendo situação inédita, Barcos promete ficar mesmo se Palmeiras for rebaixado

Vivendo situação inédita, Barcos prometeu ficar mesmo se o Palmeiras for rebaixado

 

Aos 28 anos, no nono clube de sua carreira, Hernán Barcos vive uma situação inédita. Em passagens por Argentina, Paraguai, Equador, Sérvia e China, o atacante nunca tinha lutado contra o rebaixamento. E embora tenha esperança, avisa que não deseja deixar o Palmeiras mesmo se tiver que disputar a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

"Não estamos pensando em ir para a Série B. Mas, se formos, vou ficando. Tenho contrato, tenho que jogar", disse o jogador, que está na primeira das três temporadas de vínculo assinado com o clube. "O Palmeiras pode querer me vender, mas, da minha parte, quero ficar", reforçou.

O centroavante, porém, não gosta do assunto. Tido como um dos líderes do elenco, o camisa 9 deseja transmitir confiança a colegas e torcida na capacidade de reação do atual campeão da Copa do Brasil. Até para aliviar uma angústia também inédita em sua trajetória.

"Graças a Deus, eu nunca tinha passado por essa situação. E não a desejo a ninguém. É muito ruim", confessou o artilheiro, ciente do peso da antepenúltima colocação na tabela do Nacional. "É complicado porque você fica todos os dias pensando e sofrendo a mesma coisa", seguiu.

Mesmo que considerasse possível, a constante lembrança das dificuldades do Palmeiras vem também de pessoas de fora do clube. "Todos os torcedores do Palmeiras na rua me falam ‘vamos sair’. E estamos acreditando. O grupo é forte e muito bom, o que ajuda", apostou.

Para diminuir seu sofrimento e o da torcida e não deixar dúvidas sobre o cumprimento de seu contrato, Barcos e seus colegas têm 12 jogos para evitar o rebaixamento. Após 26 rodadas, o time é o que tem mais derrotas (15) no torneio, somando só 23 pontos e estando a cinco da saída da faixa de descenso. O próximo compromisso é no sábado, diante da Ponte Preta, no Pacaembu.